domingo, 18 de novembro de 2007

Brigas - Evaldo Gouveia & Jair Amorim




Veja só que tolice nós dois

Brigarmos tanto assim..

Se depois vamos nós a sorrir

Trocar de bem enfim.

Para que maltratarmos o amor?

O amor não se maltrata não.

Para que se essa gente o que quer

É ver nossa separação...

Brigo eu você briga também

Por coisas tão banais...

E o amor em momentos assim

Morre um pouquinho mais.

E ao morrer então é que se vê

Que quem morreu fui eu e foi você

Pois sem amor estamos sós

Morremos nós





(Evaldo Gouveia & Jair Amorim)


Interpretação: Altemar Dutra - 1966.
Incluida entre as cem melhores do século, da MPB.

Não pense duas vezes - Pe Fábio de Melo

A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser admirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.

Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.

Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes.

Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.

Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros. Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira... Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira.

Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas. O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.

Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.

A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero. E então sorrio, como quem sabe que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe. O que hoje você tem diante dos olhos, merece um sorriso? Não pense duas vezes...
(Pe Fábio de Melo)

Nem tudo é fácil na vida... Cecília Meireles

"Nєм тυđσ έ fάcίl ηα νίđα.றαѕ cσм cєrтєzα ηαđα έ ίмρσѕѕíνєl...
Prєcίѕαмσѕ αcrєđίтαr, тєr fέ є lυтαr ραrα qυє ηãσ αρєηαѕ ѕσηђємσѕ,
றαѕ тαмвέм тσrηємσѕ тσđσѕ єѕѕєѕ đєѕєjσѕ rєαlίđαđє."
(Cєcílία றєίrєllєѕ)

Pouco importa o julgamento dos outros - Dalai Lama

"Pouco importa o julgamento dos outros.

Os seres são tão diversos e contraditórios

que é impossível atender suas demandas,

satisfazê-los. Tenha em mente

simplesmente ser autêntico e verdadeiro.”
(Dalai Lama)


A ÁGUIA

A águia é uma ave que chega a viver até 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, ela tem de tomar uma séria e difícil decisão por volta dos 40 anos. Nessa idade ela está com as unhas compridas e flexíveis, não conseguindo mais caçar suas presas para se alimentar; seu bico alongado e pontiagudo já está curvo; suas asas estão apontando contra o peito, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas; e voar já está se tornando uma tarefa difícil! Então a águia só tem duas alternativas: morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cerca de 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar. Após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E somente depois de cinco meses ela sai para seu famoso vôo de renovação. E poderá viver, então, por mais uns 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças,
costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente quando nos livramos do peso do passado é que podemos aproveitar o resultado
valioso que uma auto-renovação sempre traz.

A inteligência sem Amor... Madre Tereza de Calcutá

"A inteligência sem amor, te faz
perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz ridículo.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido..."
(Madre Tereza de Calcutá)