quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O Cristianismo e os Gnósticos

recentemente novos documentos descobertos revelaram uma igreja secreta dentro da igreja. Um movimento tão ameaçador que tudo mencionado nele foi suprimido por quase dois mil anos.
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Há quatro evangelhos, vinte uma cartas, os atos dos apóstolos e o apocalipse. Ele apresenta uma visão coerente e consistente da vida de Jesus e do crescimento da primeira Igreja Cristã.



Mas algumas descobertas notáveis na metade do século XX choca o mundo dos estudiosos cristãos.


Durante dois mil anos um novo testamento foi tradicionalmente considerado pelos cristãos como um registro preciso da história. São revelações notáveis, cartas escondidas, evangelhos secretos.

Em 1945 um camponês egípicio descobriu quase que 50 escrituras cristãs desconhecidas que estavam enterradas desde o ano 400 depois de Cristo. batizados segundo um vilarejo egípicio, esses documentos foram chamados de "Nag Hammadi". Esses evangelhos há muito tempo perdidos provam a existência de uma versão rival do Cristianismo.

“Na verdade há um outro Jesus nesses textos e para alguns estudiosos ele é um pouco mais interessante do que o bom pastor que nós encontramos no Novo Testamento.

Hoje esses rivais são chamados de gnósticos. Palavra que vem do grego gnosis ou conhecimento interno.

Para um gnóstico o mistério do mundo é que o Deus infinito extende-se e entra em nosso ser, e podemos nos tornar um com Deus.

Não está claro quantos cristãos gnósticos existiram nos primeiros 3 séculos do cristianismo, mas eles eram a minoria. Na verdade um bispo gnóstico chamado Valentino, quase foi eleito Papa.


A visão gnóstica era uma ameaça tão grande ao cristianismo, a corrente religiosa principal, que era a igreja condenou suas crenças e queimou seus livros

A descoberta dos Evangelhos gnósticos levanta a fascinante possibilidade de que o maior rival de Jesus na Bíblia tenha sido o Jesus descrito pelos gnósticos, ou um Jesus misterioso, cujo verdadeira natureza era sob muitos aspectos menos parecido com Deus e mais humana.

Nas escrituras gnósticas Jesus é apresentado de maneira diferente da qual ele é apresentado nos quatro Evangelhos do Novo Testamento.


No livro gnóstico de Pedro, Jesus na verdade ri, uma coisa que ele não faz em parte alguma do Novo Testamento.

Nos Evangelhos gnósticos Maria Madalena é apresentada como a seguidora mais importante de Jesus, uma líder feminina da igreja.

O Evangelho de Felipe vai mais além, fazendo uma afirmação chocante, ele diz:

Jesus amava Maria Madalena mais do que aos outros discípulos e costumava beija-la na boca com freqüência. Alguns estudiosos disseram que essa é a prova de que Jesus e Maria Madalena eram amantes ou até mesmo casados, mas a teoria é controversa.

Se esses beijos foram espirituais ou românticos o fato de Jesus beijar uma mulher o torna muito diferente da figura apresentada no Novo Testamento.

No Apocalipse gnóstico de Pedro, Jesus transforma completamente sua natureza humana tornando-se quase super humano, ele deixa o corpo durante a cruxificação.
Os Romanos crucificam uma ilusão, e o verdadeiro Jesus em espírito observa de fora, zombando da tentativa deles de matar o Filho imortal de Deus.


Os cristãos gnósticos tinham uma alternativa de evangelhos, de rituais religiosos e até uma versão alternativa de Jesus, cuja humanidade pode tê-lo aproximado do homem comum. A imagem de Jesus encontrada no Novo Testamento de hoje, não é a verdadeira história. A versão gnóstica de Jesus, quase que desapareceu da história.

A igreja cristã tradicional triunfou sobre as crenças gnósticas. A corrente principal, o
cristianismo também tinha uma última arma a seu favor, o Imperador.


No ano 312 depois de Cristo, o imperador romano Constantino libera um exército contra um rival pelo trono.

O que estava em risco?

O futuro do império romano.

Pouco antes da batalha Constantino tem uma visão da cruz na qual uma voz lhe diz:“Sob esse sinal, conquiste”, ou em latim, “In hoc signo vinces”.
Constantino adota o Cristianismo e derrota o inimigo. Ele começa a conquistar todas as religiões opostas e cultos rivais que ameçam o cristianismo e o império.

“Todas as religiões foram reunidas em uma, porque ter uma igreja e uma só teologia significava manter um império unificado em uma época em que o império estava desmoronando.”

No conselho de Nicéia em 325 depois de Cristo, Constantino solidifica a igreja cristã e faz dela única hierarquia, com ele mesmo como líder.


Constantino e seus bispos escolhidos a dedo irão determinar quais evangelhos são considerados sagrados e quais deverão ser proibidos.

Ano 391 depois de Cristo. Constantino realiza o Cristianismo.
Isis , Simão o Mago, e Apolônio, são convertidos em Igrejas Cristãs, mas muitas das idéias e tradições foram moldadas no Cristianismo.

“Sem dúvida uma das razões para o sucesso do Cristianismo é que essa religão foi capaz de trazer idéias de outras religiões, principalmente das religiões misteriosas dentro do Cristianismo.

Mais tarde a procissão da Santa Mãe, e até o aniversário de Mitra, do dia 25 de dezembro foram absorvidos pela tradição cristã. Mas as crenças dos cristãos gnósticos não foram incorporadas à corrente principal, o Cristianismo.


No ano 400 depois de Cristo os gnósticos são forçados a se converterem e seus evangelhos são banidos ou queimados. Somente alguns sobrevivem escondidos em lugares remotos.

Só há espaço para um dos ramos do Cristianismo, uma interpretação de Jesus no mundo romano. A religião outrora proibida no império torna-se a religião abraçada pelo imperador.

Os rivais de Jesus outrora tão poderosos, agora estão perdidos ou esquecidos. E contra todas as expectativas da religião do humilde carpinteiro de Jerusalém acabou crescendo e se tornando a maior religião que o mundo já conheceu.
( Gnósticos - Os Rivais de Jesus)

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver... Augusto Cury

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.


Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida.
(Augusto Cury)